Boa Noite,
Chegaram-me à mão três lindos pratos Alemães da "Loiça de Sacavém" do periodo Nacional Socialista...resolvi averiguar o porquê disto...eis a unica resposta que encontrei no artigo do JN de 31-10-2008:
Três pratos de sopa do período nazi, até agora desconhecidos,
que terão sido encomendados por alemães à antiga fábrica de loiça de Sacavém
estão entre as peças que integram uma exposição inaugurada esta semana no Museu
da Cerâmica.
"Porta Aberta às Memórias" é uma mostra que reúne centenas de peças de loiça
doméstica, decorativa, de higiene, azulejos e documentos relacionados com a
actividade da emblemática Fábrica de Loiça de Sacavém.
Os pratos nazis dos anos 30, assim como outras peças que integram a mostra, chegaram ao museu através do projecto Laboratório das Memórias, um espaço de recepção, estudo e de recolha de testemunhos orais. Para os técnicos da Rede Municipal de Museus de Loures, a recepção de algumas peças constituiu uma surpresa.
O JN apurou que os pratos de sopa (marca estampada Gilman & Cta.) foram cedidos temporariamente ao Museu da Cerâmica por particulares. Terão sido adquiridos por um familiar (pai), negociante de antiguidades e proprietário de uma loja em Lisboa. Muito provavelmente, foram arrematados num leilão de recheio de uma casa. Por achar as peças curiosas, nunca se desfez delas. Ficaram na família.
Os pratos referem-se à realização de jantares de beneficiência para recolha de fundos, provavelmente promovidos pela Embaixada da Alemanha em Lisboa, em 1936/37, 1938 e 1939, onde foi servido um prato típico alemão, o Eintopfessen (uma espécie de guisado). Como nada mais se sabe quanto à história dos pratos e a origem das encomendas, a Divisão do Património Cultural da Câmara de Loures revelou ao JN que vai obter mais informações sobre os acontecimentos sociais ilustrados pelos pratos, tendo em conta que os documentos desta época já estão no arquivo (histórico) do Ministério do Negócios Estrangeiros em Berlim, na Alemanha.
A exposição Porta Aberta às Memórias do Museu da Cerâmica de Sacavém vai estar patente ao público até Setembro do próximo ano, com espólio recolhido (450 peças) segundo critérios de originalidade, raridade e história.
Os pratos nazis dos anos 30, assim como outras peças que integram a mostra, chegaram ao museu através do projecto Laboratório das Memórias, um espaço de recepção, estudo e de recolha de testemunhos orais. Para os técnicos da Rede Municipal de Museus de Loures, a recepção de algumas peças constituiu uma surpresa.
O JN apurou que os pratos de sopa (marca estampada Gilman & Cta.) foram cedidos temporariamente ao Museu da Cerâmica por particulares. Terão sido adquiridos por um familiar (pai), negociante de antiguidades e proprietário de uma loja em Lisboa. Muito provavelmente, foram arrematados num leilão de recheio de uma casa. Por achar as peças curiosas, nunca se desfez delas. Ficaram na família.
Os pratos referem-se à realização de jantares de beneficiência para recolha de fundos, provavelmente promovidos pela Embaixada da Alemanha em Lisboa, em 1936/37, 1938 e 1939, onde foi servido um prato típico alemão, o Eintopfessen (uma espécie de guisado). Como nada mais se sabe quanto à história dos pratos e a origem das encomendas, a Divisão do Património Cultural da Câmara de Loures revelou ao JN que vai obter mais informações sobre os acontecimentos sociais ilustrados pelos pratos, tendo em conta que os documentos desta época já estão no arquivo (histórico) do Ministério do Negócios Estrangeiros em Berlim, na Alemanha.
A exposição Porta Aberta às Memórias do Museu da Cerâmica de Sacavém vai estar patente ao público até Setembro do próximo ano, com espólio recolhido (450 peças) segundo critérios de originalidade, raridade e história.
Entre as peças históricas está um prato decorativo que aborda a temática da
fome e que esteve perdido durante 20 anos. O prato foi pintado por Carlos
Alberto Gravito e oferecido a Jorge Henriques à troca de uns óculos de sol. Este
saiu da fábrica nos anos 70, tendo perdido o rasto do prato. Encontrou-o nos
anos 90, após o encerramento da fábrica, abandonado numa oficina da unidade.
Os mais de 300 documentos expostos contam a história da fábrica, a vivência social e laboral, a produção, a arte do desenho e os motivos decorativos das peças.
Os mais de 300 documentos expostos contam a história da fábrica, a vivência social e laboral, a produção, a arte do desenho e os motivos decorativos das peças.
Boa noite!
ResponderEliminarRecentemente tive a oportunidade de adquirir um grupo de pratos igual ao seu. Além destes três, consegui um outro, que segundo parece é o único exemplar conhecido. Muito parecido com o de 1939 de Sacavém, mas de menor diâmetro, não de faiança mas de porcelana, produzido pela "Empreza Electro-cerâmica Vila Nova de Gaia" reporta-se a um almoço que teve lugar no Porto. Tem a rodeá-lo a seguinte legenda "WHW(Winterhilfswerk) EINTOPF PORTO * KRIEGSWINTER 1940/41" Posso se assim o desejar, enviar-lhe algumas fotografias.
Apreciei muito o seu blog, os meus parabéns!
Jose
Olá José,
ResponderEliminarAgradeço a sua mensagem.
Peço desculpa por só responder agora, mas como quase não tenho mensagens, nem me dou ao trabalho de ver se tenho ou não mensagens.Terei muito gosto em receber as sua fotos.
Caso queira poderá enviá-las para : viriatusmilitaria@gmail.com