Mostro hoje 2 Medalhas que considero interessantes que apesar de serem de Países diferentes, nomeadamente Portugal e Itália, demonstram que existiam vários "pontos de contacto", em termos de iconografia/ideias, entre o Estado Novo Português e a Itália Fascista.
Ambas as Medalhas comemoram o Xº ANIVERSÁRIO das respectivas Revoluções.
Considero esta medalha Italiana bastante rara, já que foi a primeira que encontrei.
Blog dedicado a toda a iconografia e memorabília dos diversos Nacionalismos Europeus. (1926-1945)Dirige-se essencialmente a coleccionadores e curiosos desta temática bastante rica em uniformes, distintivos, e condecorações. Abrange também o período da 1ª Guerra Mundial (1914-1918) AVISO: Este não é um blogue de carácter politico.Pretende apenas mostrar alguns aspectos da recente História passada, sem complexos e tabus.Trata-se apenas de um espaço de carácter histórico.
sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
SIMBOLOS NAZIS EM LOIÇA DE SACAVÉM
Boa Noite,
Chegaram-me à mão três lindos pratos Alemães da "Loiça de Sacavém" do periodo Nacional Socialista...resolvi averiguar o porquê disto...eis a unica resposta que encontrei no artigo do JN de 31-10-2008:
Três pratos de sopa do período nazi, até agora desconhecidos,
que terão sido encomendados por alemães à antiga fábrica de loiça de Sacavém
estão entre as peças que integram uma exposição inaugurada esta semana no Museu
da Cerâmica.
"Porta Aberta às Memórias" é uma mostra que reúne centenas de peças de loiça
doméstica, decorativa, de higiene, azulejos e documentos relacionados com a
actividade da emblemática Fábrica de Loiça de Sacavém.
Os pratos nazis dos anos 30, assim como outras peças que integram a mostra, chegaram ao museu através do projecto Laboratório das Memórias, um espaço de recepção, estudo e de recolha de testemunhos orais. Para os técnicos da Rede Municipal de Museus de Loures, a recepção de algumas peças constituiu uma surpresa.
O JN apurou que os pratos de sopa (marca estampada Gilman & Cta.) foram cedidos temporariamente ao Museu da Cerâmica por particulares. Terão sido adquiridos por um familiar (pai), negociante de antiguidades e proprietário de uma loja em Lisboa. Muito provavelmente, foram arrematados num leilão de recheio de uma casa. Por achar as peças curiosas, nunca se desfez delas. Ficaram na família.
Os pratos referem-se à realização de jantares de beneficiência para recolha de fundos, provavelmente promovidos pela Embaixada da Alemanha em Lisboa, em 1936/37, 1938 e 1939, onde foi servido um prato típico alemão, o Eintopfessen (uma espécie de guisado). Como nada mais se sabe quanto à história dos pratos e a origem das encomendas, a Divisão do Património Cultural da Câmara de Loures revelou ao JN que vai obter mais informações sobre os acontecimentos sociais ilustrados pelos pratos, tendo em conta que os documentos desta época já estão no arquivo (histórico) do Ministério do Negócios Estrangeiros em Berlim, na Alemanha.
A exposição Porta Aberta às Memórias do Museu da Cerâmica de Sacavém vai estar patente ao público até Setembro do próximo ano, com espólio recolhido (450 peças) segundo critérios de originalidade, raridade e história.
Os pratos nazis dos anos 30, assim como outras peças que integram a mostra, chegaram ao museu através do projecto Laboratório das Memórias, um espaço de recepção, estudo e de recolha de testemunhos orais. Para os técnicos da Rede Municipal de Museus de Loures, a recepção de algumas peças constituiu uma surpresa.
O JN apurou que os pratos de sopa (marca estampada Gilman & Cta.) foram cedidos temporariamente ao Museu da Cerâmica por particulares. Terão sido adquiridos por um familiar (pai), negociante de antiguidades e proprietário de uma loja em Lisboa. Muito provavelmente, foram arrematados num leilão de recheio de uma casa. Por achar as peças curiosas, nunca se desfez delas. Ficaram na família.
Os pratos referem-se à realização de jantares de beneficiência para recolha de fundos, provavelmente promovidos pela Embaixada da Alemanha em Lisboa, em 1936/37, 1938 e 1939, onde foi servido um prato típico alemão, o Eintopfessen (uma espécie de guisado). Como nada mais se sabe quanto à história dos pratos e a origem das encomendas, a Divisão do Património Cultural da Câmara de Loures revelou ao JN que vai obter mais informações sobre os acontecimentos sociais ilustrados pelos pratos, tendo em conta que os documentos desta época já estão no arquivo (histórico) do Ministério do Negócios Estrangeiros em Berlim, na Alemanha.
A exposição Porta Aberta às Memórias do Museu da Cerâmica de Sacavém vai estar patente ao público até Setembro do próximo ano, com espólio recolhido (450 peças) segundo critérios de originalidade, raridade e história.
Entre as peças históricas está um prato decorativo que aborda a temática da
fome e que esteve perdido durante 20 anos. O prato foi pintado por Carlos
Alberto Gravito e oferecido a Jorge Henriques à troca de uns óculos de sol. Este
saiu da fábrica nos anos 70, tendo perdido o rasto do prato. Encontrou-o nos
anos 90, após o encerramento da fábrica, abandonado numa oficina da unidade.
Os mais de 300 documentos expostos contam a história da fábrica, a vivência social e laboral, a produção, a arte do desenho e os motivos decorativos das peças.
Os mais de 300 documentos expostos contam a história da fábrica, a vivência social e laboral, a produção, a arte do desenho e os motivos decorativos das peças.
1935-CRUZADOR "EMDEN" EM LISBOA
Este barco esteve cá, em Maio de 1935, precisamente 10 anos antes de ser afundado...em 1945...
O ministro da Marinha, comandante Mesquita Guimarães, com o ministro da Alemanha, barão de Huene, e os oficiais do cruzador Emden, que o foram cumprimentar.O 4º a contar da esquerda, é o Famoso Capitão de Fragata DONITZ, que seria poucos anos depois nomeado comandante da Flotillha dos célebres submarinos U-BOATS, e posteriormente sucessor de Adolf Hitler, em 1945.
O comandante do Emden DONITZ junto do monumento aos mortos da Grande Guerra.
O comandante do cruzador alemão Emden DONITZ passando em revista a força da Marinha portuguesa.
O ministro da Alemanha, com o comandante do Emden, junto do presidente da República, a quem foram apresentar cumprimentos. [Identificados no álbum:] Capitão-tenente Godt; barão Hoyningen-Huene; António Óscar de Fragoso Carmona; comandante "Fregattenkapitan" Donitz.
KARL DONITZ
16.09.1891 Berlin-Grünau Cruz de Cavaleiro: 21-10-1940 | |
+ 24.12.1980 Aumühle |
quinta-feira, 22 de março de 2012
PANZERSCHIFF "GRAF SPEE"-EM LISBOA (1937-1939)
GRAF SPEE
VIDEO GRAF SPEE
Séculos de conflitos no Mar deram-nos a conhecer inúmeros protagonistas de grandes batalhas navais, mas
poucos ocupam lugares de honra na História naval. Basta lembrar um dos episódios navais épicos da II Guerra Mundial: o cruzador ligeiro «Admiral Graf Spee», primeiro navio de guerra alemão a entrar no activo durante o grande conflito mundial e primeira perda da "Kriegsmarine" (Marinha de Guerra alemã) após uma única vitória sobre navios de guerra inimigos.
O episódio, que ficou conhecido como a Batalha do Rio da Prata, terminou tragicamente ao largo do porto de Montevideo (Uruguai) em 14 de Dezembro de 1939, com o afundamento deliberado do cruzador e o suicídio do Capitão Langsdorff, perante o cerco de grandes unidades da Royal Navy.
O novo "panzerschiff" (cruzador) da Marinha de Guerra alemã foi baptizado com o nome do Vice-Almirante Maximilian Graf von Spee, Comandante da Esquadra de Cruzadores Imperial do Sudeste Asiático, morto em combate naval nas Ilhas Falklands (Malvinas) em 1914. Uma dupla ironia, tendo
em conta que o «Graf Spee» foi igualmente afundado no início de um conflito mundial e em mares não muito distantes do local da morte do seu padrinho.
Dispondo de uma notável velocidade (máxima de 28,5 nós) capacidade de fogo, tendo em conta a sua dimensão, que o tornavam num navio ágil e poderoso. Deslocando 16.200 toneladas, com 186 metros de comprimento, armava como armamento principal duas torres triplas equipadas com canhões modernos de 280 mm, uma novidade de peso capaz de impôr respeito aos mais velhos grandes cruzadores ingleses.
COLECÇÃO KRIEGSMARINE.COM ALGUMAS CONDECORAÇÕES ORIGINAIS DE ÉPOCA
Lançado em Junho de 1934, o navio desempenhou missões de treino no Atlântico e serviu em patrulhamento no decorrer da Guerra Civil espanhola, fazendo escala nas Canárias, Tânger, Vigo e Bilbao entre 1936 e 1939.
Entre 18 Abril e 16 Maio de 1939, escalou os portos neutrais de Ceuta e Lisboa, enquanto servia em manobras no Atlântico com os cruzadores «Deutschland», «Admiral Scheer», «Leipzig» e «Koln» e uma esquadra de submarinos. No seu regresso de Espanha, escoltou a famosa Legião "Condor", unidade alemã que participou na Guerra Civil.
Em Agosto de 1939, semanas antes do início da II Guerra Mundial, o «Graf Spee» partiu do porto de Willemshaven numa missão de intercepção da navegação aliada, atravessou o Atlântico de Norte a Sul cruzando até aos mares do Índico, afundando 9 navios mercantes com um total de 50.000 toneladas, mas sem qualquer perda de vida. O Capitão Hans Langsdorff seguiu à risca a Convenção de Haia que exigia a retirada das tripulações antes do afundamento.
É no regresso desta missão bem sucedida que as atenções do Mundo se centraram na perseguição do navio de guerra alemão algures no Atlântico Sul. À sua espera estava a "Force G", nome de código da esquadra de perseguição composta pelos cruzadores ingleses HMS «Ajax», HMS «Cumberland» e HMS «Exeter» e pelo neo-zelandês HMNZS «Achilles» além de vários navios de apoio, liderados pelo Comodoro Harwood, enviada para o deter. No breve combate que se seguiu, o «Exeter» foi posto fora de acção e o «Ajax» recebeu danos sérios, mas o «Graf Spee» perdeu 36 homens e sofreu avarias graves que o levaram a refugiar-se no porto neutral de Montevideo (Uruguai).
72 horas para o Fim
De início, foi concedido um prazo de 24 horas no porto urugaio, tal como era contemplado pela lei internacional. Porém, a emissão de um mandato presidencial permitiu que o prazo se estendesse até às 72 horas, findo o qual o navio teria que se retirar. O Capitão Langsdorff ainda tentou preparar-se para o combate invetivável que se avizinhava, contra forças bem superiores.
Durante a sua curta estadia naquela que seria a última escala, o «Graf Spee» torna-se motivo de fascínio por entre a população local e rapidamente se juntam multidões no porto de Montevideo para admirar a moderna máquina de guerra. Curiosamente, no meio da multidão, encontrava-se Mike Fowler, um jornalista norte-americano que se encarregou de cobrir a história para um jornal dos Estados Unidos.
Finalmente, no dia 17 de Dezembro de 1939, o Capitão Langsdorff embarcou com uma tripulação reduzida ao mínimo e o «Graf Spee» levantou âncora às 17:30 envergando bandeiras de combate em ambos os mastros. O cruzador possuía ainda munições suficientes e canhões em bom estado para ripostar. Acreditando que a força naval britânica era agira muito maior, Langsdorff decide evitar uma batalha sem sentido e um banho de sangue previsível por entre a sua tripulação, armadilhando o seu próprio navio a 4 milhas de Montevideo de modo a impedir a sua captura pela armada inimiga. O Capitão e os seus homens retiram-se da derradeira viagem do «Graf Spee» e, frente a Punta Yegua, duas fortes explosões partem o casco em dois, encalhando-o no lamacento fundo do estuário do Plata, que separa o Uruguai da Argentina. Em terra, milhares de espectadores ávidos testemunham os momentos finais do navio.
GRAF SPEE NOS SEUS ÚLTIMOS MINUTOS
Mas restava ainda um último golpe de teatro. Três dias após o afundamento do «Graf Spee», o Capitão Langsdorff, refugiado na Argentina, suicidou-se com um tiro na cabeça no quarto que ocupava no Arsenal Naval de Buenos Aires. Foi encontrado vestido com uniforme de gala e enrolado com a "kaiserlichen Reichskriegsflagge" (bandeira Imperial de Guerra alemã). O seu funeral foi presenciado por uma multidão e o seu túmulo é cuidado ainda hoje. Muitos consideram-no um dos últimos exemplos de rectidão e cavalheirismo no respeito pelas regras de guerra.
VIDEO GRAF SPEE-PROPAGANDA DE ÉPOCA "CINEGIORNALI DI GUERRA" ITALIANO
REVISTA DA MARINHA PORTUGUESA ALUSIVA À VISITA DO GRAF SPEE
O GRAF SPEE PASSA PELA BAIA DE CASCAIS A CAMINHO DE LISBOA, VINDO DE ESPANHA, ONDE ESTEVE EM MISSÃO DE GUERRA, EM AJUDA Á CAUSA NACIONALISTA
O GRAF SPEE CHEGA A LISBOA, VINDO DE CASCAIS...
HOMENAGEM DA TRIPULAÇÃO DO GRAF SPEE AOS MORTOS PORTUGUESES
CONDECORAÇÕES DA KIEGSMARINE ALEMÃ-1939-1945
sábado, 17 de março de 2012
MAIS MATERIAL VINDO DE ESTALINEGRADO
Boa Tarde,
Aproveito a ocasião para mostrar mais duas placas de Identificação, provenientes da "Bolsa de Estalinegrado", enviadas pelo pelo amigo Mihail.
Mais uma vez refiro que estas placas não são tiradas de cemitérios, mas antes apanhadas na bolsa de Estalinegrado, onde o 6ºExército Alemão,abandonado à sua sorte, perdeu todo o material inerente a um exército.
Assim temos:
2/NA.A.297
1/L.Art E.Abt 17
As placas pertenciam às seguintes unidades Germânicas:
2/NA.A.297-INFANTARIE DIVISION 297
Kommandeur der Infanterie-Divisions-Nachschubtruppen 297 umbenannt. Im Januar 1943 in Stalingrad vernichtet.
Esta Nachschubfuhrer era a unidade de abastecimento e transporte da Divisão de Infantaria 297.
Combateu na Polónia, Cholm,Karkov,Poltawa,Kiev, e chegou a Estalinegrado em Setembro de 1942, tendo sido aniquilada na bolsa de Estalinegrado, no inicio de 1943.
Escudo-Emblema da 113 Infanterie Division
Pertencia à 113ª Infanterie Division, que chegou a Estalinegrado no final de Julho de 1942.Aniquilada também na bolsa, no final de Janeiro de 1943.
Estas unidades "ERZATZ" eram unidades de substituição, ou seja que eram mandadas para a frente de combate, quando as unidades da frente, já não tinham homens suficientes...devido às baixas causadas pelo inimigo...Neste caso esta unidade era de Artilharia, e estava incumbida de substituir, as baixas de homens do Regimento de Artilharia 87, pertencente à 113 Infanterie Division.
UNIDADES ALEMÃS CERCADAS NA BOLSA DE ESTALINEGRADO
sábado, 10 de março de 2012
PANZERSCHIFF "ADMIRAL SCHEER" EM LISBOA 1937
CRESTA DO "ADMIRAL SCHEER" COM DEDICATÓRIA OFERECIDA À FAMILIA DA COLÓNIA ALEMÃ, EM LISBOA.
Boa Tarde,
Hoje, junto a reportagem fotográfica, da passagem do couraçado Alemão "Admiral Sheer" por Lisboa, em 10 de Setembro de 1937.
BREVE HISTÓRIA DO "ADMIRAL SCHEER"
DISTINTIVOS DA "KRIESGMARINE"
REPORTAGEM FOTOGRÁFICA DA PASSAGEM DO "ADMIRAL SHEER" EM LISBOA 1937
Membros da colónia alemã aguardam a chegada do couraçado Admiral Scheer.
O Admiral Scheer aproximando-se do cais da Rocha.
O couraçado alemão Admiral Scheer ao aproximar-se do cais da Rocha.
O Admiral Scheer atracado ao cais da Rocha.
O almirante alemão Fischel (comandante do couraçado alemão Admiral Scheer).
O almirante Fischel acompanhado do encarregado dos Negócios, da Alemanha, e do comandante do couraçado Admiral Scheer, à saída do palácio de Belém, onde foram apresentar cumprimentos ao presidente da República. [Identificados no álbum:] Almirante Fischel; conde Du Moulin Eckart; capitão-de-mar-e-guerra Ciliax (Condecorado mais tarde em 1942, com a Cruz de Cavaleiro Alemã)
Visitas a bordo do couraçado alemão Admiral Scheer.
Crianças da colónia alemã a bordo do couraçado alemão Admiral Scheer.
Crianças da colónia alemã a bordo do couraçado alemão Admiral Scheer
Chá a bordo do couraçado alemão Admiral Scheer, oferecido às crianças da colónia alemã
Durante o almoço oferecido pelo almirante Fischel às autoridades superiores da Armada portuguesa, a bordo do couraçado Admiral Scheer.
Durante o almoço oferecido pelo almirante Fischel às autoridades superiores da Armada portuguesa, a bordo do couraçado Admiral Scheer. [Identificado no álbum:] Almirante Fischel.
Durante o chá oferecido à colónia alemã, a bordo do couraçado Admiral Scheer.
Durante a visita do público ao couraçado alemão Admiral Scheer.
Segue-se o "Graf Spee"....(continua)
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