Depois de ter feito parte do primeiro curso de cabos pilotos organizado em Portugal,alistou-se como voluntário no Movimento Nacionalista de Espanha.Obtido o diploma de piloto de aeroplano de guerra na escola de Jerez de la Frontera,ingressou com o posto de alferes no célebre Grupo de Cadena 1-G2 em operações na frente de Goardesa (bolsa do Ebro).
Ás 15h15m do dia 28 de Agosto de 1938,cinco aviões Heinkel 31 descolaram do improvisado aeródromo de Escatron para,em Cadena,cooperarem com a infantaria no assalto à cota 421.
Os postos de pilotagem desses aviões foram ocupados respectivamente por Munõz (comandante),Guervós, Azores,Rey-Stolle, e por Oliveira e Sousa.
Não obstante a fortíssima reacção anti aérea lançou sobre as trincheiras inimigas 10 bombas e 1500 cartuchos.Na penúltima «passada» os lemes de profundidade do Heinkel de Oliveira e Sousa, foram atingidos em cheio, tendo-se despenhado gloriosamente em terreno inimigo,alcançando assim a morte.
Os restantes 4 aviões aterraram em Logroño para reparações das avarias sofridas.Só dezassete dias mais tarde durante uma incursão muito perigosa levada a cabo por um seu compatriota-Alferes Teotónio Caldas-foi possível recuperar o seu corpo que coube numa caixa de cartuchos.
O aparelho (2-87)de Oliveira e Sousa foi atingido por tiros de terra nos depósitos de gasolina e no leme de profundidade.Com incomparável valor,apesar de atingido, continuou a metralhar as posições inimigas até ao momento de despedaçar-se no solo.Recebeu a Medalha Militar por este feito.
